janeiro 2011


http://livestudieshs.blog.terra.com.br/o_libertino

O link aí de cima é do meu blog antigo no post falo do filme o Libertino que traz um retrato inusitado do século XVII. Perfeito em atuação e figurino o Libertino mostra o Barroco de Corte de forma pouco palaciana embora suntuosa.


Rochester personagem principal em retratação da época e …na pele do sempre genial Johnny Dep

A nova coleção da Melissa para o Inverno começa a dar o ar de sua graça …. Alguns modelos repetidos com roupagem nova e muita coisa inédita. A maior dúvida com relação as novidades é o conforto. Apesar de sabermos que a Melissa  se vale ( e investe ) no valor emocional de seus produtos chega um momento em que a materialidade se faz presente e … os sapatos precisam, no mínimo, entrar nos pés uma maneira razoável … mesmo que seja mais para exibí-los do que para andar e mesmo que a exibição seja mais para si mesmo do que para o mundo.Quem usa e gosta de Melissa entende do que estou falando!A Dreaming é um modelo básico com bico afilado e fechado. Lembra a Ultra ( aquela do buraquinho pequeno na frete) e repete o laço com aplique já que o mesmo parece ser um filão de sucesso mais que garantido. Nas cores aparecem dois modelos flocados, dois da cartela de inverno e dois da linha cute , quer dizer fofinhos!Na linha dos saltos a parceria com Vivienne Westwood continua e mantém sintonia com os modelos que designer desenvolve em sua segunda marca a RED – uma mistura de Mary Jane com scapin gera um modelo bem bonito em cores muito variadas e a novidade: flocado em rosa choque e azul claro. Espero que dê para usar sem sair do pé !!A Melissa Enjoying segue a linha do conforto apostando no sucesso do Oxford. Como pouca gente comprou a primeira versão da marca estes vem mais delicados com um vazado que remete a palha ( lembra daquelas cadeiras ?) mesmo no inverno. O resultado é bacana e o dourado é uma ousadia que pode combinar bem com vestidos e jeans.Na linha dos modelos conceito ou estranhos mesmo a Melissa Feeling cumpre bem o papel de ser um enigma: não sabemos se calça bem no pé, se é confortável e nem sabemos direito se é bonita … o fato é que nesse tipo de produto nada disso importa a diferença é o que vale e isso a Feeling traz  – diferença mesmo lembrando um pouco o Oxford de salto do Herchcovitch .

 

Queridos leitores e amigos do BLOG vocês vão me ajudar muito se deixarem comentários sobre a Melissa na vida de cada um. Se são admiradores, se amam  a marca , se usam , se odeiam, se existe uma história apra contar. Deixem sua opinão pois a colaboração será valiosa para meu trabalho de Doutorado. Agradeço contando antecipadamente com todo mundo!

Vamos conferir ?

Me desculpem mas … todo mundo sabe que essa coisa da antecipação é vício e quase que obrigação de quem trabalha com a moda então já que é assim … dêem uma olhada no desfile de Jill Sander – masculino.A ousadia das cores pode parecer imensa quando se trata deste segmento mas no entanto tirando os “total looks” acartela é perfeita para ser conjugada com peças em tons neutros e com cortes precisos, quase tradicionais. Belíssimo trabalho que mantém ainda a identidade da marca que tem fama de  minimalista!

P.S. e nem precisa dizer que esta cartela de cores deve ser anotada !!

Projeto Melissa Academy inaugura parceria com escolas de design – a primeira foi a HEAD de Genebra. A idéia é colocar os jovens designers para criar suas versões da Melissa  transformando cada vez mais o sapato em um objeto de design.

 

Na ilustração :projeto de Morgane Ribeyrolles

Achei o desfile do Cantão muito bom. Peças bonitas e com aquela edição que a gente ensina os alunos a montar no desenvolvimento de coleção e nos projetos de design de moda. Estampas na peça toda, numa parte da peça seguinte e depois já se misturando a outro motivo ou textura . Assim numa sequência vamos vendo todas as apostas da marca sem aquela caretice de uma família só disso e outra só daquilo. Essa idéia pode ser boa as vezes mas nem sempre funciona , ok ?

As piceladas de tinta marcaram o desfile.

Depois viraram estampas e cores.

O cinza deu a neutralizada necessária.

E o conforto se transformou em estilo.

P. S. calçados super maneiros!

Para mim esse cara é o Rei ( com maiúscula mesmo, tá !) Nos acessórios não podia ser diferente . A equipe está mais uma vez de parabéns: produtos, styling e tudo o mais. A tendência militar aparece de forma explícita e …linda!  As peças de roupa ilustram o tema e servem de passaporte para os acessórios que podem ser coordenados em diversas produções!

Acredito que Andrea Marques seja uma designer que sempre me traz boas surpresas e por isso sempre aposto no sucesso de seu trabalho. Mas Andrea faz escolhas arriscadas quando o palco e o cenário são o Rio de Janeiro. Digo que a desigenr corre riscos porque seleciona tudo o que não é fácil e gostável pela maioria . No verão o blog sinalizou por suas sobriedade e , feliz, ausência de euforia de cores. Pois no Fashion Rio para o inverno andrea deu um show de elegância (?!) E será que tem gente que ainda sabe e valoriza o que é isso ? penso que sim!Andrea aposta nas tendências sim mas não é escravizada por elas. Fala do novo feminino mais careta ( com aspas tá gente) e faz com sabedoria a releitura das passarelas internacionais. Nada é exagerado. Vem os anos 50 sem cara de baile e o comprimento das saias abaixo do joelho contra balançados com clogs ( que aliás vão bombar no inverno). Um trabalho bonito de se ver.

Alessa é uma publicitária que está na moda há algum tempo. Fazendo uns desfiles com temas engraçados e misturando um monte de coisas ela abre portas ( de sua casa a princípio) para levar seu nome em produtinhos simpáticos. São calcinhas com frases engraçadas, bolsas e bolsinhas e bolsões e vestidos e camisetas sempre bem humorados. Desta vez no Fashion Business gostei do resultado da passarela. O tema Lar Doce Lar misturou conforto e açúcar e consegiu sair da mesmice das cupcakes ( e olha que eu adoro as fairy cakes e as faço há tempos). Pois bem Alessa trouxe cores escuras e brilhos de montão em um desfile que deixou na platéia vontade de consumir várias peças e não somente de visitar a loja em busca de curiodidades. Bacana!

Eu mesma publiquei aqui no blog imagens dos coletões lindões vistos na Europa em pelo branco. Estavam nas liquidações quando estive por lá …. já estavamos prevendo por aqui um inverno peludo , ok . Mas não achei bacana ver pele de bicho de verdade nos desfiles do Fashion Business. Nesta semana estive em uma reunião com outras blogueiras e me ensinaram que para um blog fazer sucesso não se deve falar mal de ninguém e nem criticar nada. Tudo bem eu sou a primeira a apostar na gentileza como  rumo para uma vida melhor mas não dá para ficar passiva face ao que não considero civilizado. Já entendi que meus colegas da moda não devem ter cometido nenhuma contravenção e obtiveram matéria prima para suas peças de maneira lícita, porém precisamos mesmo de peles de verdade em tempos de tecnologia capaz de produzir quase que clones de gente ? e essa gente capaz de inventar tanta coisa e até recriar a si mesmo ainda mata bicho para fazer casaco ?

Tudo bem já entendi que não serei uma blogueira de um milhão de leitores porque discordo e discordar não é politicamente bem visto na vida virtual ao que parece mas sorry: adoro as roupas de pelo , pele, plumas mas essa NÃO CURTI.

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